Sociologia na UAlg

27.11.05

Descentralização a várias velocidades

Descentralização a várias velocidades
28-11-2005 © Political Insight

A descentralização de competências da Administração Central para a Local deverá avançar a ritmos diferentes, consoante a capacidade de organização das autarquias.
O programa de Restruturação da Administração Central do Estado prevê, entre outros aspectos, a descentralização de funções em domínios relacionados com a prestação de serviços nos sectores da educação e da saúde, reservando para a administração Central as funções normativa, de planeamento, fiscalização e controlo. Na prática, as auditorias permitirão alargar o leque de competências que podem ser exercidas pelos municípios, além das que já estão contempladas na lei. O diploma aprovado em 1999 prevê que os órgãos municipais desempenhem funções em áreas como a energia, a educação, os transportes, a saúde, a acção social, a habitação, protecção civil, ambiente e ordenamento do território.

www.political-insight.com

24.11.05

Make Trade Fair


http://www.maketradefair.com/en/index.htm

É este o link em que podem assinar uma petição que visa pressionar os políticos e decisores para fazerem comércio justo.

Sociologia ao Fim da Tarde II

Próxima conferência:

"Um olhar sociológico sobre as organizações escolares."

Dr. João Rodrigues Martins
(Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve).

Sexta-feira, 2 de Dezembro, 17 horas.
Campus de Gambelas, Edifício da Faculdade de Economia, Anfiteatro -1A

22.11.05

21.11.05

Irrationality of the rationality

"Just Weber fretted over the emerging iron cage of rationality, I foresee a similar iron cage being created by the increasing ubiquity of the fast-food model. Weber was particularly upset by the irrationality of the rationality (...) people confront rationalization wherever they turn."

George Ritzer, The McDonaldization of Society

17.11.05

Dá Tempo à Tua Vocação

Numa fase tão decisiva e importante que é a transição entre o mundo estudantil e o mundo laboral, dedico esta citação de Exupéry a todos os meus colegas de Sociologia que se encontram, muitos deles, a terminar a licenciatura e se vêem enveredar pelos mais diversos caminhos desta bela ciência.

Nunca dês ouvidos àqueles que, no desejo de te servir, te aconselham a renunciar a uma das tuas aspirações. Tu bem sabes qual é a tua vocação, pois a sentes exercer pressão sobre ti. E, se a atraiçoas, é a ti que desfiguras. Mas fica sabendo que a tua verdade se fará lentamente, pois ela é nascimento de árvore e não descoberta de uma fórmula. O tempo é que desempenha o papel mais importante, porque se trata de te tornares outro e de subires uma montanha difícil. Porque o ser novo, que é unidade libertada no meio da confusão das coisas, não se te impõe como a solução de um enigma, mas como um apaziguamento dos litígios e uma cura dos ferimentos. E só virás a conhecer o seu poder, uma vez que ele se tiver realizado. Nada me pareceu tão útil ao homem como o silêncio e a lentidão. Por isso os tenho honrado sempe como deuses por demais esquecidos.

Antoine de Saint-Exupéry, in 'Cidadela'

Ana Rita Cruz

FormaTer


Centro de Recursos para formadores e agentes de desenvolvimento dos territórios.

www.formater.com

16.11.05

Democracia e política

"Democracia e política são noções que sempre caminharam juntas e por vezes até se confundem. Na verdade só em democracia a política pode verdadeiramente exprimir-se. Infelizmente hoje em dia a palavra «política» reveste-se de uma carga essencialmente negativa, levando muita gente a confundir «política» com «políticos» e estes com um sector da sociedade supostamente caracterizado por personificar interesses egoístas, demagogia barata ou puro oportunismo."

Elísio Estanque
(http://www.ces.fe.uc.pt/opiniao/ee/008.php)

14.11.05

"Sur le Peugeut, le feu"

Na noite de 31 de Dezembro de 2004, por volta das 11 da noite, apanhei a linha 6 do Metro na direcção da torre Eiffel. Lá dentro, esperava-me tudo menos um começo festivo da noite de Reveillon.
Todas os comboios vinham literalmente apinhados de bandos de jovens, na maior parte provenientes dos subúrbios parisienses.
Acabei, inadvertidamente, por ser testemunha de uma atmosfera que para mim tinha tanto de inaudito como de indescritível. A agressividade e a violência contra pessoas e objectos atingiu ali os limites do intolerável.
Enquanto durou a viagem - que para mim foi mais curta, pois saí algumas estações antes do destino - aquelas centenas de indivíduos entretiveram-se a ofender, danificar e destruir o que estava à sua volta: bancos, vidros, portas, lâmpadas, gente... rigorosamente tudo.
Lembro-me, com revolta, de ter assistido à entrada de duas turistas americanas que, depois de fechadas as portas, foram vilipendiadas, humilhadas, apalpadas, rasgadas e o mais que possa ser feito por cinquenta homens no percurso entre duas estações de Metro.
Tudo isto, claro, com a banda sonora das as inevitáveis palavras de ordem: «nique ta mère!», que me abstenho de traduzir.
Não devo ter mais nada em comum com Mr. Sarkozi mas confesso que, a trinta centímetros destes comportamentos, uma das expressões que me vieram ao espírito foi: «c’est de la racaille!».
Expressão que não significa «escumalha», como os meios de comunicação social portugueses têm traduzido e que tem, em português, inegáveis conotações racistas, mas sim «canalha».
E foram efectivamente condutas canalhas aquelas a que assisti, como é canalha uma grande parte da onda de violência que tem assolado a França nos últimos dias. Não se trata, como em Maio de 68, de gritar: «sous le pavé, la plage» mas antes: «sur le Peugeut, le feu».
A questão não parece estar no facto de um ministro da Administração Interna ter utilizado aquele tipo de linguagem para se referir a meia dúzia de energúmenos.
O problema parece-me residir, por um lado, na circunstância de essa adjectivação ter vindo de um responsável político e por isso, depois de mediatizada, ter tido as consequências que teve; por outro lado, no facto de o país da Revolução e dos Direitos Humanos estar a empurrar um número significativo dos seus jovens, precisamente, para a violência canalha.
Mesmo com a indignação que me provocaram os acontecimentos do Metro, ao confrontar-me, olhos nos olhos, com aqueles jovens, não consegui abandonar o olhar (pretensamente) sociológico que às vezes transporto.
O que vi foram olhares, gestos e comportamentos de quem nada tem a perder. E quem nada tem a perder é porque já nada tem.
São diversas as explicações que têm vindo a ser avançadas para dar conta dos acontecimentos ocorridos em França nos últimos dias.
Parece-me, contudo, pertinente apresentar uma outra perspectiva: aquela a que as ciências sociais têm vindo a designar por dualização das sociedades pós-industriais.
Paradoxalmente, não é só no terceiro mundo que se acentuam as desigualdades entre os que estão do lado «bom» da sociedade e os que se encontram do lado «mau».
Enquanto há trinta anos as sociedades industriais europeias concediam um lugar e uma identidade social a todos - dominados ou dominantes, imigrantes ou autóctones -, a sociedade dual separa dois subconjuntos que se separam inexoravelmente.
Por um lado, as classes médias e superiores que participam no emprego estável e no consumo, que acedem ao lazer e à cultura, aos sistemas de saúde e de educação e à habitação em boas condições: o mundo dos que estão in.
Por outro lado, o mundo da vulnerabilidade, dos bairros de habitação social, da discriminação, da precaridade, da «dupla pertença étnica» e da falência das expectativas de futuro: o mundo dos que estão out.
Não é o confronto entre o Islão e a laicidade que estão aqui em causa, nem sequer o conflito de classes típico das sociedades industriais. Estes comportamentos aparecem precisamente porque o sentido do conflito de classes se esvaziou.
A violência e a agressividade brutais com que os jovens das sociedades pós-industriais se manifestam emergem, entre outros factores, das questões identitárias, da profunda discriminação e da exigência de invisibilidade social a que estão sujeitos aqueles que se chamam Mohamed, Mbolo ou Fatma.
Bem como da sensação de impotência que sentem, relativamente às possibilidades de uma real mobilidade ascendente e de uma saída efectiva dos bairros de habitação social onde nasceram e cresceram.
As expectativas que a sociedade de consumo lhes criou foram goradas; não só nada têm, como sabem perfeitamente que, daquilo que lhes prometem todos os dias, nada virão a ter.
Não sejamos ingénuos ao ponto de pensarmos que Portugal está imune a este tipo de disrupções sociais.
No momento em que escrevo já arderam automóveis na Bélgica e na Alemanha. O modo como estamos a tratar social e politicamente as (impropriamente) chamadas «segundas gerações», a estigmatização dos bairros a que estão relegadas, a discriminação quotidiana e a precaridade no emprego à qual estão sujeitas, a vulnerabilidade face à exclusão com que se confrontam, não auguram nada de bom para os próximos tempos.

João Filipe Marques

"Somos nós que temos de mudar"

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. (...)
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!

Eduardo Prado Coelho in Público

11.11.05

I Congresso Internacional sobre Voluntarismo e Associativismo – Perspectivas e Oportunidades

Teatro Diogo Bernardes – Ponte de Lima, 26 e 27 de Novembro de 2005

Objectivos
A AGIR – Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural, instituição sem fins lucrativos, vai organizar com apoio da Câmara Municipal de Ponte de Lima, o I Congresso Internacional sobre Associativismo e Voluntarismo – Perspectivas e Oportunidades. \r\nOs objectivos deste evento assentam na discussão interdisciplinar e internacional das questões relativas ao associativismo e voluntarismo, nomeadamente do seu papel no desenvolvimento local e regional, na assistência e apoio social, na investigação social e cultural, na valorização sócio-cultural e na promoção da solidariedade. Pretende-se ainda, conhecer projectos e objectivos de algumas associações e ONG’s, formas de gestão, financiamento, bem como, reflectir sobre o estatuto e o papel do “voluntário”.

Temas
Desenvolvimento local e regional
Organizações não Governamentais (ONG’s)
Associativismo
Projectos de investigação/acção

Programa Provisório

Sexta-feira, 26 de Novembro de 2005

09.00 – 10.00: Recepção dos Participantes
10:00 – 10:20: Sessão de Abertura
11.00 – 13.00: Sessão de Trabalho
4.30 – 15.00: Conferência
15.15 – 18.30: Sessão de Trabalho ~
20.00 – Jantar (inscrição)

27 de Novembro de 2005
10.00 – 11.30: Sessão de Trabalho
10.20 – 10.45: Conferência
11.00 – 13.00: Sessão de Trabalho
14.30 – 15.00: Conferência
15.15 – 18.30: Sessão de Trabalho
20.00 – Jantar (inscrição)


Sábado, 27 de Novembro de 2005

10.00 – 11.30: Sessão de Trabalho
11.45 – 13.00: Mesa-Redonda
14.30 – 19.00: Visita ao património natural e cultural do Concelho

Mais informações em http://www.plataformaongd.pt/site2/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=200&sid=65

CIARIS

CIARIS (Centro Informático de Aprendizagem e Recursos para a Inclusão Social)

Apoiando o combate à pobreza e exclusão social em Portugal

O CIARIS visa aumentar o impacto destas iniciativas através do reforço da capacidade dos actores envolvidos na luta contra a exclusão social.
É um centro em evolução constante, destinado à aprendizagem e troca de conhecimento, de práticas, ideias e experiências através da utilização das tecnologias da informação e comunicação.

Visita o site http://www.ciarisportugal.org/

Sociologia ao Fim da Tarde II

Próxima Conferência:
Territórios lúdicos

Prof. Doutor Luís Baptista
(Universidade Nova de Lisboa)

Segunda-Feira, 14 de Novembro, 16: 30 h,
Campus de Gambelas, Edifício da Faculdade de Economia
Sala de Actos

9.11.05

O problema da Galinha e do Ovo

"A literatura sociológica, como outros escritos modernos, abunda em exemplos que evocam este problema da galinha e do ovo. Quer privilegiamos a sociedade ou o indivíduo, quer um quer outro pareçam mais reais, ou como afirmou recentemente Talcott Parsons, quer consideremos um ou outro como reais, (o Ego, aquele que age, considerado isoladamente de um lado, e o sistema social do outro), enquanto os conceitos com os quais jogamos não tiverem provado que são adequados, enquanto mantiverem o carácter tradicional dos substantivosque parecem, a princípio, referir-se a objectos isolados e estáticos, enquanto lhe chamarmos 'Actor e Sistema', 'Indivíduo e Ideal Tipo ou 'Indivíduo e Sociedade', não conseguiremos escapar a esta armadilha do espírito."

Norbert Elias, Introdução à Sociologia

8.11.05

A Viagem da Técnica

Pela arquitectura que o abriga, o reúne e inscreve na Terra; pela roda e a navegação que rasgaram os seus horizontes; pela escrita, o telefone e o cinema que o enchem de sinais; pelo texto e o têxtil, que urdindo a variedade das matérias, das cores e dos sentidos, desenrolam até ao infinito as superfícies onduladas, luxuosamente redobradas, dos seus enredos, das suas qualidades e dos seus disfarces, o mundo humano é à primeira vista técnico

Lévy, 2002

7.11.05

Pois é, Albert Einstein tinha vários talentos! Para além da famosa e valiosa Teoria da Relatividade, também fazia poesia. Aqui fica um 'cheirinho':



O Milagre da Vida

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.



Ana Rita Cruz


4.11.05

XI Encontro Nacional de Sociologia: Competitividade, Responsabilidade Social e Qualidade de Vida

Realiza-se, nos próximos dias 24 e 25 de Novembro, o XI Encontro Nacional deSociologia, este ano dedicado à temática da Competitividade, ResponsabilidadeSocial e Qualidade de Vida. Organizado pela Associação Portuguesa de Profissionais em SociologiaIndustrial, das Organizações e do Trabalho, o evento decorre no auditório daAssociação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas do Norte,no Porto.
Para conhecer o programa de trabalhos, clique aqui
<http://www.apsiot.pt/download/ProgramaProvisorioSet05.doc> .

As inscrições <http://www.apsiot.pt/download/FichaXIEnc.pdf> podem serefectuadas por fax ou correio postal.

3.11.05

Apresentação do livro "A Europa do Sul e a Construção da União Europeia"

Lançamento do livro A Europa do Sul e a Construção da Europa do Sul,
de António Costa Pinto e Nuno Severiano Teixeira.´

A apresentação será feita pela jornalista Teresa de Sousa (jornal Público).
A sessão terá lugar no dia 10 de Novembro, às 18.30 horas, no auditório da Fundação Luso-Americana (FLAD), na Rua Sacramento à Lapa, nº21, em Lisboa.

2.11.05

Metas para o século XXI

Em Setembro de 2000, os dirigentes mundiais reunidos na Cimeira do Milénio reafirmaram as suas obrigações comuns para com todas as pessoas do mundo, especialmente as mais vulneráveis e, em particular, as crianças do mundo a quem pertence o futuro. Comprometeram-se então a atingir um conjunto de objectivos específicos, os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, que irão guiar os seus esforços colectivos nos próximos anos no
que diz respeito ao combate à pobreza e ao desenvolvimento sustentável.



Até 2015, os 189 Estados Membros das Nações Unidas comprometeram-se a:
1. Erradicar a pobreza extrema e a fome
• Reduzir para metade a percentagem de
pessoas cujo rendimento é inferior a 1
dólar por dia.
• Reduzir para metade a percentagem da
população que sofre de fome.
2. Alcançar o ensino primário universal
• Garantir que todos os rapazes e raparigas
terminem o ciclo completo do ensino
primário.
3. Promover a igualdade de género e a
autonomização da mulher

• Eliminar as disparidades de género no
ensino primário e secundário, se possível
até 2005, e em todos os níveis, até 2015.
4. Reduzir a mortalidade de crianças
• Reduzir em dois terços a taxa de
mortalidade de menores de cinco anos.
5. Melhorar a saúde materna
• Reduzir em três quartos a taxa de
mortalidade materna.
6. Combater o VIH/SIDA, a malária e outras
doenças

• Deter e começar a reduzir a propagação
do VIH/SIDA.
• Deter e começar a reduzir a incidência de
malária e outras doenças graves.
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
• Integrar os princípios do desenvolvimento
sustentável nas políticas e programas
nacionais; inverter a actual tendência para
a perda de recursos ambientais.
• Reduzir para metade a percentagem da
população sem acesso permanente a água
potável.
• Melhorar consideravelmente a vida de pelo
menos 100 000 habitantes de bairros
degradados, até 2020.
8. Criar uma parceria global para o
desenvolvimento

• Continuar a desenvolver um sistema
comercial e financeiro multilateral aberto,
baseado em regras, previsível e não
discriminatório. Inclui um compromisso em
relação a uma boa governação, ao
desenvolvimento e à redução da pobreza,
tanto a nível nacional como internacional.
• Satisfazer as necessidades especiais dos
países menos avançados. Inclui o acesso
a um regime isento de direitos e não
sujeito a quotas para as exportações dos
países menos avançados, um programa
melhorado de redução da dívida dos
países muito endividados, o cancelamento
da dívida bilateral oficial e a concessão de
uma ajuda pública ao desenvolvimento
mais generosa aos países empenhados
em reduzir a pobreza.
• Satisfazer as necessidades especiais dos
países em desenvolvimento sem litoral e
dos pequenos estados insulares.
• Tratar de uma maneira global os
problemas da dívida dos países em
desenvolvimento através de medidas
nacionais e internacionais, a fim de tornar
a sua dívida sustentável a alongo prazo.
• Em cooperação com os países em
desenvolvimento, formular e aplicar
estratégias que proporcionem aos jovens
um trabalho digno e produtivo.
• Em cooperação com as empresas
farmacêuticas, proporcionar acesso a
medicamentos essenciais, a preços
acessíveis, nos países em
desenvolvimento.
• Em cooperação com o sector privado,
tornar acessíveis os benefícios das novas
tecnologias, em particular os das
tecnologias da informação e comunicação.

1.11.05



O cartoonista do Washington Post, Mike Luckovich pergunta o porquê de 2000 vidas de soldados norte-americanos perdidas na guerra do Iraque. Um 'porquê' em forma de homenagem (os seus nomes constituem a palavra why).

Susana Cabaço


 
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